Sobre nós

O Mapa de Feiras Orgânicas é uma ferramenta de busca, idealizada pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), com o objetivo de estimular a alimentação saudável e sustentável em todo o Brasil e mostrar que os produtos orgânicos e agroecológicos podem ser mais acessíveis aos consumidores.

O Mapa visa a encurtar o caminho do consumidor até o produtor para ampliar o acesso a alimentos saudáveis, produzidos sem agrotóxicos. Outra preocupação da plataforma é valorizar relações de comércio mais justas e iniciativas que buscam minimizar os impactos ambientais causados pela produção de alimentos.

Abaixo, você encontra as definições de termos, categorias e classificações mais utilizadas no site:

Locais que vendem alimentos orgânicos ou agroecológicos e que podem ser encontrados no site:

Feiras Orgânicas ou Agroecológicas

Feiras são os espaços mais antigos de comercialização de alimentos. São uma ótima alternativa de compra direta com o produtor, pois diminuem intermediários no processo e, consequentemente, o preço dos alimentos pode ser mais baixo que em outros tipos de comércio. Além disso, esses espaços estimulam a autonomia do produtor e valorizam a produção local de alimentos. No caso das feiras orgânicas ou agroecológicas, os alimentos são produzidos sem o uso de agrotóxicos.

CSA (Comunidade que Sustenta a Agricultura)

É quando um grupo de consumo opta por um modelo de trabalho “ganha-ganha”, ou seja, ambos os lados ganham com a parceria. De um lado, estão produtores de alimentos orgânicos e do outro, consumidores. A parceria funciona assim: um grupo de consumidores financia por um tempo determinado os custos da produção. Com isso, eles ganham o direito de receber os alimentos produzidos por aqueles agricultores sem outros custos adicionais. Dessa forma, sem a pressão do mercado e do preço, o produtor pode se dedicar de à sua produção e os consumidores recebem produtos de qualidade, sabendo quem os produz e onde são produzidos. Quem faz parte de uma CSA é chamado de coagricultor. Para mais informações sobre CSA, acesse CSA Brasil.

GCR (Grupos de Consumo Responsável)

São iniciativas de consumidores organizados que se aproximam de produtores e, juntos, propõem comprar produtos de uma forma diferente da que ocorre no mercado tradicional, pois agregam preocupações com as questões sociais, ambientais e de saúde. O propósito desses grupos é fomentar o consumo diretamente do produtor. Para mais informações sobre os Grupos de Consumo Responsável, acesse este link.

Comércios Parceiros de Orgânicos

São iniciativas que aproximam consumidor e agricultor. Esse tipo de comércio pode ser realizado em um local físico, como feiras ou lojas, ou em ambiente virtual. Consideramos para esta categoria as iniciativas que promovem relações transparentes de produção e consumo e que incorporem efetivamente ações para remunerar os agricultores de forma justa e fazer chegar aos consumidores os alimentos com preços acessíveis. Confira os critérios que definem um Comércio Parceiro de Orgânicos.
* É importante destacar que os agricultores que fornecem para as feiras não se encontram no Mapa, mas podem ser buscados no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

Na legislação brasileira, estão previstos três mecanismos para garantir a qualidade dos produtos orgânicos:

Orgânico Participativo ou SPG (Sistemas Participativos de Garantia)

Esta categoria é uma forma de democratizar a certificação de orgânicos. Grupos formados por consumidores, produtores, técnicos e pesquisadores compartilham a responsabilidade de avaliar a produção frente aos regulamentos da agricultura orgânica e têm o certificado emitido pelas autoridades competentes.

Certificação por Auditoria ou Orgânico por Auditoria

Neste mecanismo, os produtos possuem um certificado e o produtor recebe visitas periódicas de uma equipe oficial de auditores que realiza inspeções e mantém as obrigações perante o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e a certificadora. (Decreto no 6.323, de 27 de dezembro de 2007).

OCS (Organização de Controle Social)

Nesta categoria é realizada a venda direta de produtos que não possuem certificados. O agricultor precisa participar de uma OCS cadastrada no MAPA ou em outro órgão fiscalizador e deixar disponível, junto aos seus produtos, um certificado que comprove que se trata de “produto orgânico para venda direta por agricultores familiares organizados não sujeitos a certificação, de acordo com a Lei no 10.831, de 23 de dezembro de 2003”.

Outros selos que você pode encontrar em nosso site:

Alimentos da Sociobiodiversidade

Alguns alimentos são identificados como da “sociobiodiversidade”, pois preservam a cultura alimentar local, e/ou as formas de produção características de povos e comunidades tradicionais.

Sampa+Rural

Para visibilizar, valorizar e reconhecer cada um que promove uma cidade mais sustentável, mais saudável e mais solidária, fortalecer redes e facilitar que mais conexões aconteçam, a Sampa+Rural possui dois tipos de selos físicos: um para ser instalado nos locais mapeados pela plataforma; outro específico para quem comercializa produtos de agricultoras e agricultores da cidade.

Conheça as definições

Alimento agroecológico

É proveniente de um modelo de agricultura sustentável que não utiliza agrotóxicos e que incorpora as questões sociais, políticas, ambientais e éticas em sua produção, envolvendo o manejo ecológico dos recursos naturais e formas de ação coletiva desde a produção até a circulação dos alimentos. Existem diversas práticas que podem estar inseridas no contexto da agroecologia, como permacultura, cultivo biodinâmico, sistemas agroflorestais, sistemas compostos com criação de animais e extrativismo.

Alimento orgânico

É proveniente de um modelo de agricultura sem agrotóxicos, adubos químicos e sementes transgênicas. No Brasil, o alimento só pode ser considerado orgânico se estiver cadastrado dentro dos mecanismos de controle de qualidade certificados pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e outros órgãos. A produção orgânica no Brasil é definida pela Lei no 10.831, de dezembro de 2003, e regulamentada por meio do Decreto número 6.323, de dezembro de 2007.